Terrorismo Breve
Histórico Porque
os alvos foram símbolos nacionais americanos? A
melhor maneira de atingir um país é destruindo os chamados "cartões
postais" são referências nacionais, com isso estão mostrando a
fragilidade dele e de certo
modo os expondo a constrangimento. Os
ataques em Nova York e Washington foram realmente terríveis e os piores
da História do Mundo? Quem
é Osama Bin Laden?
Quem
é Muhammad? O
que é maniqueismo? Como esta presente nessa questão? Considerado
durante muito tempo uma heresia cristã, possivelmente por sua influência
sobre algumas delas, o maniqueísmo foi uma religião que, pela coerência
da doutrina e a rigidez das instituições, manteve firme unidade e
identidade ao longo de sua história. Denomina-se
maniqueísmo a doutrina religiosa pregada por Maniqueu -- também
chamado Mani ou Manes -- na Pérsia, no século III da era cristã. Sua
principal característica é a concepção dualista do mundo como fusão
de espírito e matéria, que representam respectivamente o bem e o mal. Podemos
observar a arrogância dos estado Unidos nesta questão julgando-os
serem os donos da verdade enquanto podemos perceber que lee são os
maiores causadores da guerra. Terrorismo O
que é Terrorismo? onde surgiu e quais são prejudicados? O
terrorismo é um fenômeno típico do século XX. Crimes e guerras
sempre existiram na história conhecida da humanidade, mas os atos terroristas, que em violência
podem ser situados entre esses dois, é uma característica do nosso século. É
verdade que em séculos passados houve atentados contra autoridades e órgãos
públicos, mas estes quase sempre resultaram da ação deliberada de uma
pessoa ou no máximo de um grupo formando um complô, montado
exclusivamente com aquele objetivo e que após consumado o atentado se
dissolvia. O
terrorismo é diferente. Trata-se de grupos organizados que agem sob uma
bandeira qualquer, sempre com o objetivo de destruir. Todos os membros
desses grupos estão absolutamente convencidos da nobreza de suas causas
e da justeza de suas ações. Na correta análise do jornalista francês
Gilles Lapouge, "esses
assassinos cegos consideram-se santos, heróis, pessoas sacrificadas,
que hoje provocam a desgraça com o objetivo de preparar a felicidade do
amanhã." O
termo "terrorismo" apareceu pela primeira vez em 1798, no
Suplemento do Dicionário da Academia Francesa. Referia-se ao regime de
terror em que a França mergulhou entre setembro de 1793 e julho de
1794. Alguns historiadores denominam também de terrorismo a onda
anarquista que grassou na Europa em fins do século XIX. Os
primeiros atos terroristas com as características que hoje conhecemos
apareceram em 1912, quando um grupo de macedônios, hostis à Turquia,
começou a colocar bombas nos trens internacionais. Por essa época, no
início do século, os dicionários ainda traziam uma singela explicação
para o termo terrorista: "Pessoa que espalha boatos assustadores;
que prediz catástrofes ou acontecimentos funestos; pessimista." Como
veremos mais à frente, daquela época até os nossos dias, o número de
organizações terroristas e suas ações aumentaram em progressão geométrica,
a tal ponto, que hoje é raro passar uma semana ou mesmo alguns dias sem
o registro de uma ação terrorista de porte em alguma parte do mundo.
Em 1970 foram registrados 300 atentados terroristas no mundo, em 1975
foram 349 e em 1980 foram 500 atentados. O
comum hoje, e que já está se
tornando normal, é a ocorrência
de várias ações terroristas simultâneas. Um outro extrato do
editorial jornalístico mencionado no início deste tópico dá uma
imagem clara da situação em que vive o mundo atualmente: "Em
uma só rodada, um suicida explode um ônibus em Tel-Aviv; um trem vai
pelos ares em Paris; um carro-bomba mata perto de Argel; vírus de
antraz foram espalhados pelas ruas de Tóquio; no Peru uma mina detona
sob um caminhão; na Índia é uma motocicleta carregada de explosivos;
na Colômbia um ataque a dinamite. (…) O contágio é universal.
Diferenças entre chechenos e russos são resolvidas num país báltico.
A virtual guerra civil argelina traslada-se para Paris. Um
desequilibrado de Michigan mata em Oklahoma para se vingar de algo
ocorrido no Texas. O ódio anti-semita explode em Buenos Aires. O
vingativo fundamentalismo egípcio faz ninho onde Paraguai, Argentina e
Brasil confluem." Esta
sinopse pode ser complementada com o extrato do editorial a seguir,
publicado num periódico logo após um novo ataque suicida do grupo
extremista Hamas ("Fervor") em Israel: "Da
Argentina à Espanha, dos Estados Unidos ao Japão, nenhum país pode
considerar-se a salvo desse inimigo [o terrorismo] que se move nas
sombras, escolhe suas vítimas ao acaso e já está, na avaliação de
especialistas, na iminência de ter acesso aos recursos da energia
nuclear, com seu poder apocalíptico de destruição." Que
o terrorismo, hoje, já atingiu o mundo todo, demonstram as notícias
sobre a explosão de cartas-bomba e carros-bomba em países tão
diferentes entre si como: Suíça e Albânia, Inglaterra e Paquistão,
Áustria e Etiópia, Espanha e Sri Lanka. O
chamado "terrorismo de estado" é algo à parte. Pois nesse
caso a violência dos governantes em relação à população se estende
geralmente durante vários anos, às vezes por décadas, e as vítimas são
contadas em dezenas de milhões. Seria mais apropriado denominar esses
acontecimentos de genocídios ou guerras civis abertas, invariavelmente
desencadeadas "em nome do estado", "da segurança
nacional", "contra anti-revolucionários", "contra
subversivos", etc. Em todos os casos a motivação é política
(veja alguns exemplos no tópico Política). Mas
voltemos à história do surgimento do terrorismo, que vai crescendo em
nosso século no mesmo ritmo em que os anos se vão transformando em décadas. Em
seqüência às ações dos terroristas macedônios de 1912, o mundo
conhecia a primeira das últimas três guerras mundiais que assolariam a
humanidade antes de se ter consumado o Juízo. Após a Primeira Guerra
Mundial, algumas nações começaram a ajudar grupos revolucionários de
outros países. A Itália e a Hungria, por exemplo, apoiaram nessa época
os revolucionários croatas. Em 1920, um dos expoentes da revolução
russa, Leon Trotski, preconizava que o terror era a "continuação
natural da insurreição armada", e que a intimidação era o
"mais poderoso meio de ação política"… Depois
da Segunda Guerra Mundial, particularmente a partir dos anos 60, o
financiamento estrangeiro ao terrorismo tornou-se regra. União Soviética,
Argélia e Líbia, entre outros, fomentaram o terrorismo no mundo, o
qual, a partir dessa época fazia o "trabalho sujo" da política
internacional. A
década de 70 foi a época do apogeu das grandes organizações
terroristas de cunho eminentemente político, como as "Brigadas
Vermelhas" na Itália, a "Ação Direta" na França, o
"Baader Meinhof" na Alemanha. Seqüestros e grandes atentados
à bomba foram a marca registrada desses grupos. Nas
décadas de 80 e 90 o terrorismo se disseminou em inúmeras organizações
espalhadas pelo mundo, todas elas tendo como objetivo último a destruição.
No próprio Oriente Médio, que sempre esteve mergulhado em violência e
sangue desde o final da Segunda Guerra, os atos terroristas eram
acontecimentos esporádicos durante as décadas de 50 e 60; porém, a
partir da década de 80 o terrorismo se espalhou na região como um câncer
incontrolável, atingindo tanto o bloco muçulmano como o israelita. Há
hoje várias dezenas, talvez centenas de grupos terroristas atuando em
todos os cantos do planeta. Algumas dessas organizações ostentam nomes
absurdos, incríveis mesmo, quando comparados às suas formas de ação
e seus objetivos: Grupo Antiterrorista de Libertação (Espanha – anos
80), Partidários do Direito e da Liberdade (França – anos 80), Grupo
da Justiça Internacional (Egito – 1995), Hezbollah — Partido de
Deus (Israel – anos 80 e 90). Há também nomes esdrúxulos, como:
Tigres da Libertação Tâmil, Células do Mártir Engenheiro, Frente
Tigre de Libertação da Bodolândia. Nos
anos 90 a tônica dos atentados terroristas são os carros-bombas e os
"mártires" suicidas, que com explosivos presos a seus corpos
procuram causar o maior número possível de mortes e destruição,
geralmente em locais com grande concentração de pessoas, como a saída
de uma escola, um ônibus lotado, etc. Na França, chegou-se ao ponto de
proibir os pais de acompanhar seus filhos até dentro das escolas, pois
terroristas poderiam infiltrar-se entre eles e provocar uma tragédia.
Em agosto de 95, a polícia francesa conseguiu desativar uma bomba que
se verificou posteriormente estar cheias de parafusos e pregos, o que
demonstrava a intenção de causar o maior número possível de vítimas
fatais ou de feridos. A
Europa, aliás, é o campo preferido da atuação do terrorismo mundial.
De acordo com o cômputo do Jane's Word, em 1996 houve 121 ações
terroristas no continente europeu. Mas as novidades no campo do terror não
se restringem apenas à explosão de "idealistas kamikazes". Já
há, pois, quem alerte contra possíveis atentados com armas nucleares e
sabotagens cibernéticas. Em relação à primeira possibilidade, só
podemos acrescentar que é cada vez maior o número de apreensões em vários
países de material radioativo roubado (veja os últimos casos
registrados no tópico Conflitos Bélicos). O general russo Alexander
Lebed alertou o mundo que seu país produziu armas atômicas portáteis
durante a guerra fria, chamadas de "maletas nucleares"; ele não
tem certeza se todas elas estão sob controle do governo da Rússia, e
manifestou preocupação ante a possibilidade de os cientistas que as
construíram venderem seus conhecimentos para grupos terroristas. Quanto
à segunda possibilidade, só há conjecturas por enquanto. Imagina-se,
por exemplo, que podem ser criadas armas de rádio-freqüência de alta
energia, capazes de inutilizar um alvo eletrônico qualquer, como
cabines de aviões ou controles de tanques e mísseis. "Bombas lógicas"
poderiam paralisar os mercados financeiros e destruir os registros de
transações... Ficção? Utopia? Todos nós esperamos que sim. Contudo,
já vimos até aqui exemplos bastante concretos do que a índole do ser
humano é capaz de realizar... Sempre
que uma tragédia humana atinge proporções inesperadas, os governos
dos países se reúnem para tratar do assunto e tomar deliberações.
Com o terrorismo não é diferente. Em março de 1996 teve lugar no
Egito a "Conferência Internacional dos Pacificadores",
reunindo 27 países. As resoluções da conferência, resumindo, foram:
"repúdio ao terrorismo", "apoio às iniciativas de
paz", "criação de uma comissão para preparar recomendações
sobre a melhor maneira de por em prática as decisões tomadas". Um
resultado tão pífio que mostra claramente, mais uma vez, a
incapacidade de a humanidade se defender com êxito dos seus maus
efeitos retroativos. E
acompanhando durante certo tempo as notícias sobre esse efeito
retroativo tão sanguinário, pude constatar que a repercussão de um
atentado depende mais do local onde ele é praticado do que dos danos
que causa. A desativação de três bombas colocadas por terroristas
argelinos em Paris teve muito mais espaço na mídia do que a notícia
da explosão de um caminhão-bomba no Sri Lanka, que matou cerca de 500
pessoas segundo informações do governo local. A explosão de um
carro-bomba na Croácia abalada pela guerra sequer foi noticiada pelos
jornais. Isso
mostra duas coisas. Primeiro, que a violência terrorista praticada em
regiões menos conhecidas do planeta é considerada como algo
absolutamente corriqueiro, natural, típico dessas regiões ou de nossa
época, não causando mais a menor comoção. Em algumas décadas
passadas um desses atentados teria sido noticiado nas primeiras páginas
dos jornais, seguidos de comentários indignados e cheios de
perplexidade; hoje, quando muito, aparece perdido num canto de página,
juntamente com outras notícias internacionais "comuns", como
furacões e terremotos. Em segundo lugar, o desejo das pessoas de não
querer ver ou de não querer
saber sobre o aumento das tragédias em nosso tempo, reflete-se,
muito naturalmente, na forma e disposição das notícias veiculadas
pela imprensa. Em razão disso, essas notícias também não mostram a
realidade dos fatos. Por isso, pode-se afirmar com segurança que,
apesar de todo o horror mostrado pelas notícias sobre atentados
terroristas, a situação real no mundo é muito pior. A
título de ilustração, indica-se abaixo os dados coletados de notícias
efetivamente veiculadas pelos jornais durante um período de oito meses,
abrangendo as ações terroristas de grande porte no mundo: Atentado
a gás: 1 Atentados
com cartas-bombas e pacotes-bombas: 3 Explosões
detonadas por terroristas suicidas: 6 Atentados
praticados com armas de fogo: 10 Explosões
de bombas programadas: 18 Atentados
com carros-bombas: 24 TOTAL
: 62 Países
atingidos: 25 A
maior parte dos atentados terroristas dos últimos anos foram praticados
com carros-bombas ou caminhões-bombas, detonados por controle remoto, e
também através de motoristas suicidas, como foi o atentado contra a
força multinacional estacionada em Beirute em 1983 — o pior até hoje
registrado (março de 1997) — onde morreram 241 americanos e 58
franceses. As embaixadas americanas nessa região do mundo são hoje
verdadeiras fortalezas, com portas de aço de 30 cm de espessura e
vidros à prova de bala. Os
atentados suicidas praticados com carros, e também aqueles onde o
terrorista explode bombas presas em seu próprio corpo são, em sua
quase totalidade, praticados por fanáticos religiosos. Esses
extremistas acreditam estar participando de uma "guerra
santa", e assim nada mais fazem senão executar uma determinação
divina quando exterminam os infiéis, isto é, todos os que não
professam a mesma crença. Um dirigente religioso egípcio chegou a
afirmar: "Aqueles que não se
engajam na violência em nome [da doutrina] não são [fiéis] e não
representam [a doutrina], são criminosos que devem ser punidos." Os
extremistas muçulmanos que praticam atentados suicidas acreditam que
suas ações lhes garantem o direito de ingressar no Paraíso, onde terão
dezenas de virgens à sua disposição para satisfazê-los sexualmente.
Também lhes é assegurado que suas famílias farão jus a vagas
reservadas no Paraíso… Talvez seja por isso que a família de um
terrorista suicida colocou na entrada da casa, para recepcionar as
pessoas que foram oferecer condolências, pequenos cartazes com os
dizeres: "Não aceitamos pêsames, e sim congratulações." Na
Argélia, o Grupo Islâmico Armado (GIA) — ala radical da insurreição
islâmica especializada em terrorismo urbano — invoca a prática do
Mut'a (casamento temporário), para abordar as famílias e exigir suas
filhas. Às vezes, quando não as consegue, o grupo corta a garganta das
moças em represália. Em seis anos, as ações terroristas do GIA
deixaram o país mergulhado na guerra civil, com mais de 65 mil mortes.
Os terroristas chegaram ao requinte de criar uma máquina de degolar:
uma espécie de guilhotina rudimentar, transportada em caminhão e
utilizada inclusive em mulheres e crianças. Em alguns casos, as
mulheres têm o couro cabeludo arrancado e o ventre aberto a facadas
antes de serem degoladas… Os ativistas do GIA degolam suas vítimas
para que elas não possam gritar o nome de Alá, pois assim acreditam
que elas ficarão impedidas de ingressar no Paraíso. Todas
as formas de ódio alimentadas continuamente pelos povos da região
ajudam a manter o terrorismo sempre atuante. No mundo palestino, as
letras de rock do grupo Hamas, incentivando à guerra santa e aos
ataques suicidas contra os israelenses, vendem mais do que qualquer
outro gênero nas lojas de disco. No Egito, mulheres muçulmanas que se
convertem ao cristianismo são violentadas e os homens assassinados. O
assassino do presidente egípcio Anuar Sadat foi homenageado com um selo
postal e nome de rua no Irã. Mas
a insanidade religiosa, é bom esclarecer, utilizada como justificativa
para atos terroristas, não é exclusividade de extremistas muçulmanos.
Um rabino ultra-ortodoxo, assassinado em 1990 em Nova York, costumava
ensinar a seus alunos que "a violência de judeus contra não
judeus é sagrada…" Em
fevereiro de 1994, o extremista judeu Baruch Goldstein entrou na
mesquita da cidade de Hebron, onde uma multidão de fiéis árabes
estava reunida para a oração da sexta-feira, e disparou diversas
rajadas de fuzil, matando 29 pessoas e deixando 125 feridas, antes de
ser morto pelos sobreviventes. No túmulo desse terrorista sanguinário
está escrito: "O santo Dr. Baruch Goldstein, morto quando
santificava o nome de Deus." Sobre esse túmulo, um grupo de judeus
radicais construiu uma espécie de templo. Logo
após o assassinato do primeiro ministro de Israel, Yitzhak Rabin, por
um terrorista judeu em novembro de 1995, apareceram nos noticiários
televisivos cenas inconcebíveis: extremistas judeus de um lado e
extremistas árabes de outro festejando com o mesmo ardor aquele
assassinato. Ambos os grupos estavam satisfeitos por poderem continuar
com a sua justa "guerra santa". O jornalista Issa Goraieb
comentou desta forma o espetáculo dantesco: "Os
‘ultras’ judeus e os ‘ultras’ muçulmanos celebrando com a mesma
alegria o trágico acontecimento. (…) Os loucos de Jeová revelando-se
aliados objetivos dos loucos de Alá, já que uns e outros se opõem
violentamente a uma paz de compromisso e desejam perpetuar uma guerra
que chamam de ‘santa’, convencidos de que ela é comandada de fato
pelo Criador." Mais
alguns exemplos do grau de demência que os grupos terroristas lograram
atingir: Depois um atentado suicida duplo num mercado de Jerusalém, a
organização extremista Hamas expediu o seguinte comunicado: "Em
nome e com a benção de Deus, a Unidade de Mártires das Brigadas do
Qassam para libertação de prisioneiros declara sua responsabilidade
pela operação de martírio em Jerusalém." Numa outra ocasião,
depois que seu principal fabricante de bombas foi morto, a mesma
organização divulgou um vídeo em que um de seus líderes afirmava: "Pelo
mérito de nossa guerra santa e dos combatentes sagrados em nossas
fileiras, levaremos tristeza e horror ao coração e à casa de todo
sionista." Numa entrevista concedida a um jornal francês, um
dos líderes do GIA afirmou que era irrelevante o fato de mulheres e
crianças estarem sendo assassinadas pelo grupo na Argélia, pois
segundo ele "Alá reconhece imediatamente os inocentes". Num
outro comunicado, o GIA declarou: "Nós somos o grupo que mata, trucida, queima e pilha com a permissão
de Deus." Constata-se
de forma muito nítida que na década de 90 o terrorismo político foi
sobrepujado pelo religioso. A diferença agora é que os crimes são
cometidos sob a invocação do Criador, assim como já ocorrera na época
da Inquisição. Esta circunstância bizarra não escapa ao
questionamento de muitos, que não encontram resposta para uma tal
inversão de conceitos e valores. Em novembro de 1995, o jornalista
francês Gilles Lapouge perguntava perplexo: "Por
qual aberração, sob o peso de qual fatalidade, as religiões do amor
se transformam nesse formidável instrumento de assassinato, de negação
do outro, de desprezo e ódio?" A
resposta para isso, assim como para todos os outros flagelos que
castigam a humanidade nesse final de século é, como já foi dito, o
efeito das irradiações julgadoras do Juízo Final que, ao forçar a
exteriorização de tudo, de todo o mal, retribui a cada nação, a cada
povo e a cada ser humano em particular, aquilo que foi gerado outrora.
Quem em outras vidas provocou sofrimento, morte e destruição, não
pode esperar nada de diferente agora, na época do acerto final de
contas. Não
é possível descrever todo o horror que o terrorismo já proporcionou
ao mundo neste nosso século. Uma breve sinopse de alguns fatos mais
relevantes, porém, servem para dar uma idéia do ponto a que já chegou
essa materialização do ódio humano:
"Estamos
provavelmente à beira de um novo período da História. O maior
trabalho dos governos ocidentais, nos próximos anos, deverá ser a luta
sem piedade contra todas as formas imagináveis de terrorismo. Se
perderem essa luta, nossa civilização corre o risco de sofrer
ferimentos irreparáveis." Esse
desabafo de Gilles Lapouge, quase sem esperança, é compreensível em
vista da situação caótica provocada pelo terrorismo no mundo. A solução,
contudo, não está nas mãos dos homens. Nenhuma autoridade constituída
tem o poder de eliminar essa doença do século XX, pois ela faz parte
do processo de fermentação e depuração por que atravessa a
humanidade. Como produto das trevas, o terrorismo só pode atingir as próprias
trevas. Essas, porém, não poderão subsistir ao Juízo Final, apenas
continuarão agindo ainda durante certo tempo, até se destruírem
mutuamente de forma total. Mas, nessa ação de auto-aniquilamento, as
trevas se comportam na verdade como instrumentos da Luz. Elas são obrigadas
a servir a Luz durante o Juízo Final, ao terem de colaborar de forma
ativa, compulsoriamente, para a limpeza na Criação. Conseqüência Como
isso tudo poderá afetar o Brasil? A
destruição das torres do World Trade Center e o ataque ao Pentágono
mudaram, por exemplo, o humor de Ignazio Visco, economista-chefe da OCDE
(Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Como
fica a economia mundial? A
OCDE é uma espécie de clube dos países ricos. Hoje, a organização
projeta crescimento da economia americana de 1,5% em 2001 e de 3,0% em
2002. Para a economia mundial, a previsão é de crescimento de 1,7% em
2001. Essa
conta vai mudar. A OCDE já ia levar em consideração os dados mais
recentes – e desanimadores – da economia americana. Agora, a situação
ficou pior. "Ainda
é difícil ter uma avaliação precisa do efeito dos ataques sobre a
economia americana e mundial, mas é certo que vai afetar o
crescimento", disse à Folha Ignazio Visco. Os
ataques terão vários efeitos sobre a economia. Num primeiro momento,
devem cair os negócios com turismo, viagens aéreas e o desempenho dos
bancos que tinham escritórios no World Trade Center. Esse
efeito seria rápido, mas limitado. A maior preocupação de Visco é
com a alta do preço do petróleo que poderia trazer inflação e inibir
o crescimento dos países, e com a queda na confiança dos consumidores.
"O
aumento do consumo era uma peça chave para a recuperação da economia
americana esse ano. Com os ataques terroristas, as pessoas e as empresas
ficam mais inseguras. Por isso, a recuperação americana deverá
demorar mais tempo", disse o economista. Steven
Dunaway, economista do FMI responsável pelo acompanhamento dos Estados
Unidos no FMI (Fundo Monetário Internacional), também acha que os
ataques terroristas podem adiar a recuperação americana. "A
confiança dos consumidores e dos empresários deve cair. Temos um
grande risco que o número de demissões aumente e afete a recuperação
da economia", disse Dunaway. Para
Dunaway, a economia americana está num momento delicado de recuperação.
Os efeitos dos ataques sobre as viagens aéreas e o turismo podem afetar
a confiança em toda a economia. O
FMI projetava, no início do ano, a recuperação americana para o
segundo semestre de 2001. Mas alterou suas projeções recentemente para
uma recuperação a partir do último trimestre. Agora, acompanha os
efeitos do ato terrorista para checar a necessidade de nova revisão. O
sentimento de que os atos terroristas podem adiar a recuperação da
economia americana é compartilhado por economistas da iniciativa
privada, como Ulrich Schroder, economista-chefe do Deutsche Bank, em
Frankfurt. "Temos
uma sombra sobre a confiança do consumidor americano, que deixa o cenário
mais pessimista para todo o mundo", disse Schroder. O
Deutsche Bank previa crescimento de 1,9% para a economia mundial e 1,4%
para os países industrializados em 2001. "Esse número deve
cair", disse Schroder. O
maior impacto, porém, deverá ocorrer no próximo ano. O Deutsche
projetava crescimento mundial de 2,7% em 2002, mas também deve reduzir
a previsão para 2,0% ou 2,25%. Os
investimentos em países como o Brasil podem ser afetados porque os
investidores terão maior aversão ao risco. Essa tendência pode ser
compensada pela queda de juros pelos países ricos. Solução O
que impediria de haver uma Terceira Guerra Mundial? Como
Combater o terrorismo Internacional? Essa
é uma pergunta dificil de responder, avaliando que o terrorismo vem
basicamente de fanáticos religiosos, portanto não podemos ter controle
sobre as pessoas impossibilitando assim um combate eficaz, mas podemos
investir na conscientização do mundo para este assunto tendo então um
método de prevenção ao terrorismo. Conclusão Podemos
observar que o terrorismo é o que uma doença social percorre a Terra,
contaminando as nações com a pestilência da morte. O terror colhe sua
safra sinistra em todas as partes do planeta. Entre
os horrores de um final de século apocalíptico, que incluem a corrupção
moral generalizada e a indiferença diante da pobreza absoluta, surge da
sombra o terrorismo para mostrar ao mundo o lado mais cruel do homem. O
terrorismo é uma conseqüência criada pelo próprio homem com sua
ignorância. Bibliografia
de pesquisa. Terror
nos EUA Http://www.geocities.com/terrornoseua
Terrorismo Http://www.msantunes.com.br/juizo/terrorismo
Terrorismo
do século XX Http://www.terror.hpg.com.br Ultimo
Segundo Http://www.ultimosegundo.com.br
Portal
uol http;//www.uol.com.br
Revista
Istoé Jonal
Correio Popular 13/09/2001 Folha
de São Paulo 15/09/2001
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