Terrorismo

 

Breve Histórico

Porque os alvos foram símbolos nacionais americanos?

A melhor maneira de atingir um país é destruindo os chamados "cartões postais" são referências nacionais, com isso estão mostrando a fragilidade dele e de certo modo os expondo a constrangimento.

 

Os ataques em Nova York e Washington foram realmente terríveis e os piores da História do Mundo?

O múltiplo ataque em Nova York e Washington é considerado o pior desde que a base militar de Pearl Harbour, no Oceano Pacífico, foi atingida pelos Japoneses em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial. O ataque de 42 foi responsável pela entrada dos Estados Unidos na Segunda Grande Guerra. Os ataques de 11 de Setembro de 2001 são considerados como o início de uma nova Guerra Mundial


Como começaram as Guerras Mundiais?

A Primeira Guerra Mundial começou em 1914, como disputa local entre o Império Austro-Húngaro e a Sérvia, estendeu-se às Potencias Imperialistas da Europa e atingiu o Mundo inteiro.
O estopim da 1ª Guerra foi o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando (1863-1914), herdeiro do trono Austríaco, em Sarajevo (atual Bósnia-Herzegovina). A Guerra terminou em 1918, causando morte de mais de Oito Milhões de soldados e 6,5 milhões de Civis.
A Segunda Guerra Mundial envolveu todos os países do continente e se estendeu de 1939 a 1945. Resultou de choque de interesses entre as Nações após o fim da da 1ª Guerra Mundial e das pretensões da Alemanha de reconquistar o Mundo. A derrota da Alemanha na 1ª Guerra favoreceu o surgimento do Nazismo em 1933. As potências ocidentais permitem o crescimento nazista como forma de bloqueio à antiga União Soviética e ao avanço do Comunismo sobre a Europa. Em 1938, a Alemanha invade a Áustria e incorpora parte da Tchecoslováquia. Os Japoneses precipitam a entrada dos Estados Unidos da América na guerra ao bombardear, em 7 de dezembro de 1941, a base naval de Pearl Harbor, no Havaí. definem-se assim as duas facções do conflito. De um lado, os países do Eixo: Alemanha, Itália e Japão. Do outro, os Aliados (França, Reino Unido, EUA, União Soviética e China). As perdas da Segunda Grande Guerra são estimadas em quase 50 milhões de mortos a maioria civis. Cerca de 5,9 milhões de Judeus são assassinados nos campos de concentração. A Guerra terminou com a destruição do III Reich, de Adolf Hitler, o declínio das Nações da Europa e a emergência das duas superpotências Mundiais: EUA e União Soviética.

 

Quem é Osama Bin Laden?

Um Muçulmano fundamentalista de 44 anos que chefia um exército de centenas de voluntários do Mujahedin Khalk, os Combatentes do Povo, em sua "Guerra Santa" contra os Estados Unidos da América. O Quartel General de Bin Laden está localizado numa Caverna, a "Caverna do Morcego", de três cômodos encravado numa rocha. É dono de uma fortuna pessoal estimada em cerca de 400 milhões de dólares. Bin Laden aderiu à ala extremista dos fundamentalistas mulçumanos por volta de 1991, quando rompeu com a Monarquia Saudista por causa da aliança do Governo de Riad com os americanos na Guerra do Golfo.


É verdade que Osama Bin Laden já foi aliado dos Estados Unidos da América?

Sim. Para combater a tentativa dos Soviéticos de dominar o Afeganistão, os Estados Unidos injetaram alguns bilhões de dólares no Governo do Paquistão para que este combatesse o avanço comunista. A pedido do Paquistão, a CIA contratou algumas personalidades brilhantes para atuar na Guerra. Entre eles, um jovem inteligente, corajoso e rico: Osama Bin Laden. As forças soviéticas retiraram-se em 1998. A Rússia caiu mas as facções não depuseram as armas e o Afeganistão mergulha na anarquis entre bombas e atentados. É criado o Taleban, apadrinhado pelo Paquistão e apoiado pelos Estados Unidos, para por ordem no Paquistão. O Taleban dá proteção ao milionário Osama Bin Laden em montanhas inatingíveis, de onde ele comanda um exército de fanáticos islamitas, capazes de atos extremos como dar a própria vida em atos terroristas. Bin Laden assumiu uma postura antiamericana por questões raciais e religiosas. Usa uma legião particular estimada em 5 mil soldados bem treinados e armados em ações terroristas.


É verdade que os Estados Unidos considera Osama Bin Laden o seu pior inimigo?

Sim. São atribuídos ao Terrorista vários atentados. Em 1993, o atentado a bomba ao World Trade Center, em Nova York, que deixou seis mortos e cerca de mil feridos; 1994 - Atentado a bomba em avião Filipino que matou 1 pessoa e feriu outras 10; 1995 - Tentativa de assassinato do Presidente Egípcio Hosni Mubarak durante visita a Etiópia; 1996 - Ataque que matou 19 soldados americanos no Complexo Militar de Dhahran, Arábia Saudita; 1998 - Atentado a bomba nas Embaixadas Americanas no Quênia e na Tanzânia, com saldo de 235 mortos e 5.500 feridos; 2000 - Ataque a bomba ao navio USS Cole, no Porto do Yemen que vitimou 17 marinheiros americanos


O que é TALEBAN?

O Taleban, milícia extremista islâmica que controla 90% do Afeganistão, é produto de uma guerra civil iniciada após a retirada Soviética da região iniciada em 1988. Os soviéticos invadiram o Afeganistão em 1979 e instituíram um Governo Comunista fantoche contra o qual guerrilhas financiadas pelos Estados Unidos da América lutaram. Entre os Guerrilheiros um jovem inteligente e rico, Osama Bin Laden
Com a retirada Soviética facções rivais lutaram pelo domínio do Território Afegão. Em Setembro de 1996, o Taleban, vindo de Campos de Treinamentos no Paquistão, conquistou Cabul, a Capital do Afeganistão. Com isso, o Afeganistão está em guerra há 22 anos, primeiro por resistir a invasão das tropas da então União Soviética (1979-1989) e, depois, numa luta violenta entre os próprio Afegãos pelo poder.
O Taleban diz que o seu objetivo principal é estabelecer o país mais puro do Mundo, proibindo TV, Música e Cinema.
O Grupo adotou a lei Islâmica, incluindo execuções públicas e amputações para criminosos, além de não reconhecer os direitos das mulheres. As mulheres são proibidas de freqüentarem Escolas e Universidades ou de trabalharem fora da área de saúde.


Quem são os muçulmanos?


Todos os que têm a fé ou temor na vontade de Deus (Alá). Em árabe se diz muslim (como no inglês). Em turco a palavra virou mussulman (se você falar em voz alta verá que é quase só uma diferença de pronúncia). Foi do turco que a palavra chegou ao português atual, muçulmano. Em árabe quer dizer a pessoa que teme o Senhor ou sua vontade. Nem todo muçulmano é árabe e nem todo árabe é muçulmano.


Quem é Alá?


É a palavra árabe para Deus, o Deus único que é o mesmo Deus dos judeus e o Pai de Cristo para os cristãos.

Quem é Muhammad?

É o nome em árabe do profeta Maomé (570-632). Muhammad nasceu na cidade de Meca, filho de um mercador pobre que morreu logo depois de seu nascimento. Sua mãe morreu quando ele tinha seis anos. O garoto foi criado por um tio e trabalhou como pastor de seu rebanho até os 25 anos, quando ele se juntou à caravana de uma senhora rica, chamada Kadidja, bem mais velha do que ele. Aos 40 anos, Maomé teve uma visão em que o Anjo Gabriel lhe dizia para ensinar a verdadeira religião a seu povo. O Deus de Maomé é o mesmo Deus único dos judeus e dos cristãos, mas ele entendia que essas duas religiões se afastaram da fé verdadeira. Depois de alguns anos em que ele ensinava discretamente sua religião, ele provocou a desconfiança dos poderosos governantes de Meca, que o expulsaram da cidade. Isso ocorreu no ano 622, episódio que se tornou conhecido como Hégira (a Fuga), que passou a contar como o ano 1 do calendário muçulmano (que é um calendário lunar como o dos judeus).

Maomé se abrigou em Medina, onde conquistou mais seguidores e logo se tornou o governador da cidade. Ele começou a atacar Meca e, em 630, conquistou a cidade. Ela se tornou a cidade sagrada dos muçulmanos e só pode ser visitada pelos seguidores da fé. Maomé, portanto, não só converteu-se ao monoteísmo de Abraão como recebeu uma revelação, uma profecia, que compõe o texto do "Corão", o livro santo dos islamitas. Por ser a versão mais recente da fé no mesmo Deus, os muçulmanos se consideram a forma mais bem acabada dessa crença e por isso reivindicam a condição de superior às duas versões mais antigas.

Mas essa crença na superioridade de sua religião não retira deles o respeito às duas outras fés monoteístas. Ao contrário, a religião islâmica carrega consigo o respeito ou a fé em muito do que caracteriza as duas outras. Assim, o livro sagrado do Islã é o "Corão", que contém a palavra divina narrada a Maomé. Mas são igualmente componentes importantes da fé islâmica o Pentateuco dos judeus e a vida de Cristo. As três religiões têm em Abrão (Ibrahim, em árabe) o seu patriarca. O túmulo de Abraão, na cidade de Hebron, está abrigado em uma construção que é ao mesmo tempo uma sinagoga e uma mesquita.


O que é sunita?


Quando Maomé morreu, em 632, deflagrou-se uma disputa pelo controle de seu legado. Os sunitas foram aqueles que aceitaram a sucessão tal como ocorreu. A palavra tem origem na expressão árabe "sunat anabi" (tradição do profeta). Seus seguidores formam 85% dos muçulmanos em todo o mundo.


O que é xiita?


Quando Maomé morreu, seu genro Ali reivindicou a hegemonia sobre o legado do profeta, considerando que a sucessão do profeta deveria ser por herança familiar (o que não ocorreu). Seus seguidores são chamados de "seguidores de Ali" ("shiat Ali", em árabe), origem de "xiismo". Seus seguidores são apenas 15% dos muçulmanos no mundo, mas formam a maioria no Irã. A palavra xiita foi associada a radicalismo quando os fundamentalistas xiitas tomaram o poder no Irã, com medidas ultraconservadoras sobre costumes e política internacional. Então, no Brasil, toda atitude ou movimento considerado radical começou a ser chamada de "xiita".


O Taleban seria, guardadas as devidas proporções, o mesmo que a Organização para Libertação Palestina? Ou seja, não é um Estado, é um grupo com "poder" de Estado?


Não. O Taleban é uma milícia (um exército informal) que conquistou o poder e, portanto, hoje governa o Afeganistão, inclusive com reconhecimento de alguns países, como o Paquistão. Hoje, o Taleban é mais comparável a um partido único em um regime ditatorial.


Os talebans são xiitas ou sunitas?


O Taleban é sunita. Em termos de costumes, é mais conservador ou avesso às tendências ocidentais do que o regime xiita que governa o Irã. Dois exemplos: as mulheres no Irã não se cobrem completamente como ocorre no Afeganistão; os iranianos podem ver tevê (embora sua programação seja controlada) e ter vídeos.

 

O que é maniqueismo? Como esta presente nessa questão?

Considerado durante muito tempo uma heresia cristã, possivelmente por sua influência sobre algumas delas, o maniqueísmo foi uma religião que, pela coerência da doutrina e a rigidez das instituições, manteve firme unidade e identidade ao longo de sua história.

Denomina-se maniqueísmo a doutrina religiosa pregada por Maniqueu -- também chamado Mani ou Manes -- na Pérsia, no século III da era cristã. Sua principal característica é a concepção dualista do mundo como fusão de espírito e matéria, que representam respectivamente o bem e o mal.

Podemos observar a arrogância dos estado Unidos nesta questão julgando-os serem os donos da verdade enquanto podemos perceber que lee são os maiores causadores da guerra.

 

Terrorismo

O que é Terrorismo? onde surgiu e quais são prejudicados?

O terrorismo é um fenômeno típico do século XX. Crimes e guerras sempre existiram na história conhecida da humanidade, mas os atos terroristas, que em violência podem ser situados entre esses dois, é uma característica do nosso século.

É verdade que em séculos passados houve atentados contra autoridades e órgãos públicos, mas estes quase sempre resultaram da ação deliberada de uma pessoa ou no máximo de um grupo formando um complô, montado exclusivamente com aquele objetivo e que após consumado o atentado se dissolvia.

O terrorismo é diferente. Trata-se de grupos organizados que agem sob uma bandeira qualquer, sempre com o objetivo de destruir. Todos os membros desses grupos estão absolutamente convencidos da nobreza de suas causas e da justeza de suas ações. Na correta análise do jornalista francês Gilles Lapouge, "esses assassinos cegos consideram-se santos, heróis, pessoas sacrificadas, que hoje provocam a desgraça com o objetivo de preparar a felicidade do amanhã."

O termo "terrorismo" apareceu pela primeira vez em 1798, no Suplemento do Dicionário da Academia Francesa. Referia-se ao regime de terror em que a França mergulhou entre setembro de 1793 e julho de 1794. Alguns historiadores denominam também de terrorismo a onda anarquista que grassou na Europa em fins do século XIX.

Os primeiros atos terroristas com as características que hoje conhecemos apareceram em 1912, quando um grupo de macedônios, hostis à Turquia, começou a colocar bombas nos trens internacionais. Por essa época, no início do século, os dicionários ainda traziam uma singela explicação para o termo terrorista: "Pessoa que espalha boatos assustadores; que prediz catástrofes ou acontecimentos funestos; pessimista."

Como veremos mais à frente, daquela época até os nossos dias, o número de organizações terroristas e suas ações aumentaram em progressão geométrica, a tal ponto, que hoje é raro passar uma semana ou mesmo alguns dias sem o registro de uma ação terrorista de porte em alguma parte do mundo. Em 1970 foram registrados 300 atentados terroristas no mundo, em 1975 foram 349 e em 1980 foram 500 atentados.

O comum hoje, e que já está se tornando normal, é a ocorrência de várias ações terroristas simultâneas. Um outro extrato do editorial jornalístico mencionado no início deste tópico dá uma imagem clara da situação em que vive o mundo atualmente: "Em uma só rodada, um suicida explode um ônibus em Tel-Aviv; um trem vai pelos ares em Paris; um carro-bomba mata perto de Argel; vírus de antraz foram espalhados pelas ruas de Tóquio; no Peru uma mina detona sob um caminhão; na Índia é uma motocicleta carregada de explosivos; na Colômbia um ataque a dinamite. (…) O contágio é universal. Diferenças entre chechenos e russos são resolvidas num país báltico. A virtual guerra civil argelina traslada-se para Paris. Um desequilibrado de Michigan mata em Oklahoma para se vingar de algo ocorrido no Texas. O ódio anti-semita explode em Buenos Aires. O vingativo fundamentalismo egípcio faz ninho onde Paraguai, Argentina e Brasil confluem."

Esta sinopse pode ser complementada com o extrato do editorial a seguir, publicado num periódico logo após um novo ataque suicida do grupo extremista Hamas ("Fervor") em Israel: "Da Argentina à Espanha, dos Estados Unidos ao Japão, nenhum país pode considerar-se a salvo desse inimigo [o terrorismo] que se move nas sombras, escolhe suas vítimas ao acaso e já está, na avaliação de especialistas, na iminência de ter acesso aos recursos da energia nuclear, com seu poder apocalíptico de destruição."

Que o terrorismo, hoje, já atingiu o mundo todo, demonstram as notícias sobre a explosão de cartas-bomba e carros-bomba em países tão diferentes entre si como: Suíça e Albânia, Inglaterra e Paquistão, Áustria e Etiópia, Espanha e Sri Lanka.

O chamado "terrorismo de estado" é algo à parte. Pois nesse caso a violência dos governantes em relação à população se estende geralmente durante vários anos, às vezes por décadas, e as vítimas são contadas em dezenas de milhões. Seria mais apropriado denominar esses acontecimentos de genocídios ou guerras civis abertas, invariavelmente desencadeadas "em nome do estado", "da segurança nacional", "contra anti-revolucionários", "contra subversivos", etc. Em todos os casos a motivação é política (veja alguns exemplos no tópico Política).

Mas voltemos à história do surgimento do terrorismo, que vai crescendo em nosso século no mesmo ritmo em que os anos se vão transformando em décadas.

Em seqüência às ações dos terroristas macedônios de 1912, o mundo conhecia a primeira das últimas três guerras mundiais que assolariam a humanidade antes de se ter consumado o Juízo. Após a Primeira Guerra Mundial, algumas nações começaram a ajudar grupos revolucionários de outros países. A Itália e a Hungria, por exemplo, apoiaram nessa época os revolucionários croatas. Em 1920, um dos expoentes da revolução russa, Leon Trotski, preconizava que o terror era a "continuação natural da insurreição armada", e que a intimidação era o "mais poderoso meio de ação política"…

Depois da Segunda Guerra Mundial, particularmente a partir dos anos 60, o financiamento estrangeiro ao terrorismo tornou-se regra. União Soviética, Argélia e Líbia, entre outros, fomentaram o terrorismo no mundo, o qual, a partir dessa época fazia o "trabalho sujo" da política internacional.

A década de 70 foi a época do apogeu das grandes organizações terroristas de cunho eminentemente político, como as "Brigadas Vermelhas" na Itália, a "Ação Direta" na França, o "Baader Meinhof" na Alemanha. Seqüestros e grandes atentados à bomba foram a marca registrada desses grupos.

Nas décadas de 80 e 90 o terrorismo se disseminou em inúmeras organizações espalhadas pelo mundo, todas elas tendo como objetivo último a destruição. No próprio Oriente Médio, que sempre esteve mergulhado em violência e sangue desde o final da Segunda Guerra, os atos terroristas eram acontecimentos esporádicos durante as décadas de 50 e 60; porém, a partir da década de 80 o terrorismo se espalhou na região como um câncer incontrolável, atingindo tanto o bloco muçulmano como o israelita.

Há hoje várias dezenas, talvez centenas de grupos terroristas atuando em todos os cantos do planeta. Algumas dessas organizações ostentam nomes absurdos, incríveis mesmo, quando comparados às suas formas de ação e seus objetivos: Grupo Antiterrorista de Libertação (Espanha – anos 80), Partidários do Direito e da Liberdade (França – anos 80), Grupo da Justiça Internacional (Egito – 1995), Hezbollah — Partido de Deus (Israel – anos 80 e 90). Há também nomes esdrúxulos, como: Tigres da Libertação Tâmil, Células do Mártir Engenheiro, Frente Tigre de Libertação da Bodolândia.

Nos anos 90 a tônica dos atentados terroristas são os carros-bombas e os "mártires" suicidas, que com explosivos presos a seus corpos procuram causar o maior número possível de mortes e destruição, geralmente em locais com grande concentração de pessoas, como a saída de uma escola, um ônibus lotado, etc. Na França, chegou-se ao ponto de proibir os pais de acompanhar seus filhos até dentro das escolas, pois terroristas poderiam infiltrar-se entre eles e provocar uma tragédia. Em agosto de 95, a polícia francesa conseguiu desativar uma bomba que se verificou posteriormente estar cheias de parafusos e pregos, o que demonstrava a intenção de causar o maior número possível de vítimas fatais ou de feridos.

A Europa, aliás, é o campo preferido da atuação do terrorismo mundial. De acordo com o cômputo do Jane's Word, em 1996 houve 121 ações terroristas no continente europeu. Mas as novidades no campo do terror não se restringem apenas à explosão de "idealistas kamikazes". Já há, pois, quem alerte contra possíveis atentados com armas nucleares e sabotagens cibernéticas. Em relação à primeira possibilidade, só podemos acrescentar que é cada vez maior o número de apreensões em vários países de material radioativo roubado (veja os últimos casos registrados no tópico Conflitos Bélicos). O general russo Alexander Lebed alertou o mundo que seu país produziu armas atômicas portáteis durante a guerra fria, chamadas de "maletas nucleares"; ele não tem certeza se todas elas estão sob controle do governo da Rússia, e manifestou preocupação ante a possibilidade de os cientistas que as construíram venderem seus conhecimentos para grupos terroristas.

Quanto à segunda possibilidade, só há conjecturas por enquanto. Imagina-se, por exemplo, que podem ser criadas armas de rádio-freqüência de alta energia, capazes de inutilizar um alvo eletrônico qualquer, como cabines de aviões ou controles de tanques e mísseis. "Bombas lógicas" poderiam paralisar os mercados financeiros e destruir os registros de transações... Ficção? Utopia? Todos nós esperamos que sim. Contudo, já vimos até aqui exemplos bastante concretos do que a índole do ser humano é capaz de realizar...

Sempre que uma tragédia humana atinge proporções inesperadas, os governos dos países se reúnem para tratar do assunto e tomar deliberações. Com o terrorismo não é diferente. Em março de 1996 teve lugar no Egito a "Conferência Internacional dos Pacificadores", reunindo 27 países. As resoluções da conferência, resumindo, foram: "repúdio ao terrorismo", "apoio às iniciativas de paz", "criação de uma comissão para preparar recomendações sobre a melhor maneira de por em prática as decisões tomadas". Um resultado tão pífio que mostra claramente, mais uma vez, a incapacidade de a humanidade se defender com êxito dos seus maus efeitos retroativos.

E acompanhando durante certo tempo as notícias sobre esse efeito retroativo tão sanguinário, pude constatar que a repercussão de um atentado depende mais do local onde ele é praticado do que dos danos que causa. A desativação de três bombas colocadas por terroristas argelinos em Paris teve muito mais espaço na mídia do que a notícia da explosão de um caminhão-bomba no Sri Lanka, que matou cerca de 500 pessoas segundo informações do governo local. A explosão de um carro-bomba na Croácia abalada pela guerra sequer foi noticiada pelos jornais.

Isso mostra duas coisas. Primeiro, que a violência terrorista praticada em regiões menos conhecidas do planeta é considerada como algo absolutamente corriqueiro, natural, típico dessas regiões ou de nossa época, não causando mais a menor comoção. Em algumas décadas passadas um desses atentados teria sido noticiado nas primeiras páginas dos jornais, seguidos de comentários indignados e cheios de perplexidade; hoje, quando muito, aparece perdido num canto de página, juntamente com outras notícias internacionais "comuns", como furacões e terremotos. Em segundo lugar, o desejo das pessoas de não querer ver ou de não querer saber sobre o aumento das tragédias em nosso tempo, reflete-se, muito naturalmente, na forma e disposição das notícias veiculadas pela imprensa. Em razão disso, essas notícias também não mostram a realidade dos fatos. Por isso, pode-se afirmar com segurança que, apesar de todo o horror mostrado pelas notícias sobre atentados terroristas, a situação real no mundo é muito pior.

A título de ilustração, indica-se abaixo os dados coletados de notícias efetivamente veiculadas pelos jornais durante um período de oito meses, abrangendo as ações terroristas de grande porte no mundo:

Atentado a gás: 1

 

Atentados com cartas-bombas e pacotes-bombas: 3

Explosões detonadas por terroristas suicidas: 6

Atentados praticados com armas de fogo: 10

Explosões de bombas programadas: 18

Atentados com carros-bombas: 24

TOTAL : 62

 

Países atingidos: 25

A maior parte dos atentados terroristas dos últimos anos foram praticados com carros-bombas ou caminhões-bombas, detonados por controle remoto, e também através de motoristas suicidas, como foi o atentado contra a força multinacional estacionada em Beirute em 1983 — o pior até hoje registrado (março de 1997) — onde morreram 241 americanos e 58 franceses. As embaixadas americanas nessa região do mundo são hoje verdadeiras fortalezas, com portas de aço de 30 cm de espessura e vidros à prova de bala.

Os atentados suicidas praticados com carros, e também aqueles onde o terrorista explode bombas presas em seu próprio corpo são, em sua quase totalidade, praticados por fanáticos religiosos. Esses extremistas acreditam estar participando de uma "guerra santa", e assim nada mais fazem senão executar uma determinação divina quando exterminam os infiéis, isto é, todos os que não professam a mesma crença. Um dirigente religioso egípcio chegou a afirmar: "Aqueles que não se engajam na violência em nome [da doutrina] não são [fiéis] e não representam [a doutrina], são criminosos que devem ser punidos."

Os extremistas muçulmanos que praticam atentados suicidas acreditam que suas ações lhes garantem o direito de ingressar no Paraíso, onde terão dezenas de virgens à sua disposição para satisfazê-los sexualmente. Também lhes é assegurado que suas famílias farão jus a vagas reservadas no Paraíso… Talvez seja por isso que a família de um terrorista suicida colocou na entrada da casa, para recepcionar as pessoas que foram oferecer condolências, pequenos cartazes com os dizeres: "Não aceitamos pêsames, e sim congratulações."

Na Argélia, o Grupo Islâmico Armado (GIA) — ala radical da insurreição islâmica especializada em terrorismo urbano — invoca a prática do Mut'a (casamento temporário), para abordar as famílias e exigir suas filhas. Às vezes, quando não as consegue, o grupo corta a garganta das moças em represália. Em seis anos, as ações terroristas do GIA deixaram o país mergulhado na guerra civil, com mais de 65 mil mortes. Os terroristas chegaram ao requinte de criar uma máquina de degolar: uma espécie de guilhotina rudimentar, transportada em caminhão e utilizada inclusive em mulheres e crianças. Em alguns casos, as mulheres têm o couro cabeludo arrancado e o ventre aberto a facadas antes de serem degoladas… Os ativistas do GIA degolam suas vítimas para que elas não possam gritar o nome de Alá, pois assim acreditam que elas ficarão impedidas de ingressar no Paraíso.

Todas as formas de ódio alimentadas continuamente pelos povos da região ajudam a manter o terrorismo sempre atuante. No mundo palestino, as letras de rock do grupo Hamas, incentivando à guerra santa e aos ataques suicidas contra os israelenses, vendem mais do que qualquer outro gênero nas lojas de disco. No Egito, mulheres muçulmanas que se convertem ao cristianismo são violentadas e os homens assassinados. O assassino do presidente egípcio Anuar Sadat foi homenageado com um selo postal e nome de rua no Irã.

Mas a insanidade religiosa, é bom esclarecer, utilizada como justificativa para atos terroristas, não é exclusividade de extremistas muçulmanos. Um rabino ultra-ortodoxo, assassinado em 1990 em Nova York, costumava ensinar a seus alunos que "a violência de judeus contra não judeus é sagrada…"

Em fevereiro de 1994, o extremista judeu Baruch Goldstein entrou na mesquita da cidade de Hebron, onde uma multidão de fiéis árabes estava reunida para a oração da sexta-feira, e disparou diversas rajadas de fuzil, matando 29 pessoas e deixando 125 feridas, antes de ser morto pelos sobreviventes. No túmulo desse terrorista sanguinário está escrito: "O santo Dr. Baruch Goldstein, morto quando santificava o nome de Deus." Sobre esse túmulo, um grupo de judeus radicais construiu uma espécie de templo.

Logo após o assassinato do primeiro ministro de Israel, Yitzhak Rabin, por um terrorista judeu em novembro de 1995, apareceram nos noticiários televisivos cenas inconcebíveis: extremistas judeus de um lado e extremistas árabes de outro festejando com o mesmo ardor aquele assassinato. Ambos os grupos estavam satisfeitos por poderem continuar com a sua justa "guerra santa". O jornalista Issa Goraieb comentou desta forma o espetáculo dantesco: "Os ‘ultras’ judeus e os ‘ultras’ muçulmanos celebrando com a mesma alegria o trágico acontecimento. (…) Os loucos de Jeová revelando-se aliados objetivos dos loucos de Alá, já que uns e outros se opõem violentamente a uma paz de compromisso e desejam perpetuar uma guerra que chamam de ‘santa’, convencidos de que ela é comandada de fato pelo Criador."

Mais alguns exemplos do grau de demência que os grupos terroristas lograram atingir: Depois um atentado suicida duplo num mercado de Jerusalém, a organização extremista Hamas expediu o seguinte comunicado: "Em nome e com a benção de Deus, a Unidade de Mártires das Brigadas do Qassam para libertação de prisioneiros declara sua responsabilidade pela operação de martírio em Jerusalém." Numa outra ocasião, depois que seu principal fabricante de bombas foi morto, a mesma organização divulgou um vídeo em que um de seus líderes afirmava: "Pelo mérito de nossa guerra santa e dos combatentes sagrados em nossas fileiras, levaremos tristeza e horror ao coração e à casa de todo sionista." Numa entrevista concedida a um jornal francês, um dos líderes do GIA afirmou que era irrelevante o fato de mulheres e crianças estarem sendo assassinadas pelo grupo na Argélia, pois segundo ele "Alá reconhece imediatamente os inocentes". Num outro comunicado, o GIA declarou: "Nós somos o grupo que mata, trucida, queima e pilha com a permissão de Deus."

Constata-se de forma muito nítida que na década de 90 o terrorismo político foi sobrepujado pelo religioso. A diferença agora é que os crimes são cometidos sob a invocação do Criador, assim como já ocorrera na época da Inquisição. Esta circunstância bizarra não escapa ao questionamento de muitos, que não encontram resposta para uma tal inversão de conceitos e valores. Em novembro de 1995, o jornalista francês Gilles Lapouge perguntava perplexo: "Por qual aberração, sob o peso de qual fatalidade, as religiões do amor se transformam nesse formidável instrumento de assassinato, de negação do outro, de desprezo e ódio?"

A resposta para isso, assim como para todos os outros flagelos que castigam a humanidade nesse final de século é, como já foi dito, o efeito das irradiações julgadoras do Juízo Final que, ao forçar a exteriorização de tudo, de todo o mal, retribui a cada nação, a cada povo e a cada ser humano em particular, aquilo que foi gerado outrora. Quem em outras vidas provocou sofrimento, morte e destruição, não pode esperar nada de diferente agora, na época do acerto final de contas.

Não é possível descrever todo o horror que o terrorismo já proporcionou ao mundo neste nosso século. Uma breve sinopse de alguns fatos mais relevantes, porém, servem para dar uma idéia do ponto a que já chegou essa materialização do ódio humano:

  • Uma estatística demonstra que houve apenas um grande atentado no século XIX nos Estados Unidos, quando em 4 de maio de 1886 um grupo de anarquistas fez explodir uma bomba durante uma passeata de sindicalistas em Chicago, matando 11 pessoas e ferindo mais de cem. Já na segunda metade do século XX os atos terroristas foram se sucedendo ininterruptamente ao longo das décadas, e somente no período compreendido de 1989 a 1993 o FBI qualificou 32 atentados como sendo produtos do terrorismo em solo americano.
  • Nos Estados Unidos, um terrorista desconhecido enviou cartas-bombas pelo correio desde 1978, na tentativa de combater a "revolução industrial". Até agosto de 1995 ele já havia matado 3 pessoas e ferido outras 23.
  • Em 15 anos de atividades, o grupo terrorista peruano "Sendero Luminoso" provocou 25 mil mortes e danos de mais de 22 bilhões de dólares.
  • Em 1986, um terrorista árabe explodiu o Boeing em que viajava, matando 166 pessoas.
  • Em dezembro de 1988, uma bomba fez um avião explodir sobre a cidade escocesa de Lockerbie, matando 270 pessoas. O atentado foi atribuído a terroristas líbios.
  • Em julho de 1994, um carro-bomba destruiu o prédio de uma entidade israelita na Argentina, matando 98 pessoas.
  • Nos Estados Unidos, no ano de 1994, a Ku Klux Klan, uma das 17 mil organizações racistas atuantes no país, cometeu 18 assassinatos, 146 agressões, 228 atos de vandalismo e provocou 12 incêndios.
  • Em março de 1995, uma seita apocalíptica japonesa, intitulada "Ensino da Verdade Suprema" cometeu um atentado com gás venenoso no metrô de Tóquio, matando 12 pessoas e intoxicando cerca de cinco mil.
  • Em abril de 1995, um grupo terrorista americano de extrema direita destruiu com um carro-bomba um prédio federal na cidade de Oklahoma, nos Estados Unidos, matando 168 pessoas e ferindo 460. O especialista em terrorismo, Laird Wilcox, declarou: "O estado geral das pessoas que costumam refletir sobre a realidade do país é de estarrecimento e confusão mental."
  • Mais de cem pessoas morreram em vários ataques suicidas em Israel, desde setembro de 1993, com explosões dentro de ônibus. Testemunhas falaram de cabeças e membros voando pelas janelas dos coletivos. Uma dessas explosões foi tão poderosa que restos humanos foram encontrados nos andares superiores de edifícios das redondezas. O Hamas prometeu suspender as ações contra Israel se o governo daquele país "parasse com o terrorismo contra o grupo".
  • Em setembro de 1995, as "Forças de Libertação do Calistão" explodiram duas bombas na Índia, ferindo 50 pessoas, com o objetivo manifesto de "por um fim às atrocidades cometidas pelas autoridades contra a minoria sikh".
  • De janeiro a julho de 1995 a Colômbia registrou 592 seqüestros, repartidos entre quatro organizações terroristas que atuam no país. Em dezembro de 1996, 600 municípios do país, de um total de 1024, haviam registrados ações terroristas, contra 173 municípios nesta situação em 1985.
  • Nos meses de setembro e outubro de 1995 a França sofreu seis atentados terroristas, um por semana.
  • Em janeiro de 1996, a explosão de uma bomba no prédio do Banco Central do Sri Lanka matou cem pessoas.
  • Em março de 1997, dois terroristas suicidas, cada qual transportando 10 quilos de TNT misturados com pregos, explodiram seus corpos num mercado de Jerusalém, matando 13 pessoas e ferindo 170. (De acordo com especialistas em explosivos, 100 gramas de TNT são suficientes para provocar a ruptura de uma tonelada de rocha).
  • Em abril de 1997, num massacre de 31 civis na Argélia, três mulheres grávidas tiveram o ventre aberto e os fetos arrancados.
  • Em agosto de 1997, na Argélia, entre 100 e 300 pessoas foram degoladas ou queimadas vivas pelo GIA.
  • Em setembro de 1997, um atentado suicida triplo matou quatro pessoas e feriu 192 em Jerusalém. Uma testemunha conta que a medula espinhal de um dos terroristas entrou dentro da sua loja e a cabeça parou diante da porta de entrada. Ainda em setembro, 252 pessoas foram degoladas ou executadas a tiros pelo GIA. Um repórter da agência France Presse descreveu dessa forma o local da tragédia: "É um cenário de horror. Corpos de adultos e crianças mutilados e carbonizados, casas fumegando... " O primeiro ataque ocorreu um dia depois de o chefe do governo argelino ter ocupado a televisão para anunciar que "o terrorismo residual estava praticamente extinto." Uma sobrevivente do segundo ataque contou que os terroristas jogavam bebês dos terraços das casas e os despedaçavam com machadadas. O mês terminou com os terroristas degolando 11 professoras de uma escola rural diante dos olhares apavorados dos alunos. Os que conseguiram escapar disseram que durante a ação os extremistas gritavam: "Sangue! Sangue! Destruição! Destruição!"
  • Em outubro de 1997, uma bomba matou 15 pessoas no Sri Lanka e feriu pelo menos 110, no que foi considerado "um dos mas graves episódios de violência nos 14 anos de guerra étnica."
  • Em novembro de 1997, um ataque de integrastes islâmicos a um grupo de turistas no Egito deixou um saldo de 57 mortos. Uma sobrevivente disse que os terroristas dançavam entre os cadáveres gritando: "Alá! Alá!" O Ministro do Turismo, procurando minimizar o acontecimento declarou o seguinte: "É um fato da vida que estejamos num mundo violento."
  • O ano de 1998 começou com algumas centenas de argelinos queimados vivos e 117 degolados em mais dois ataques do GIA em janeiro.
  • Em Setembro de 2001 dois aviões se chocam contra as duas torres do world trade center nos Estados Unidos, matando milhares de pessoas.

 

"Estamos provavelmente à beira de um novo período da História. O maior trabalho dos governos ocidentais, nos próximos anos, deverá ser a luta sem piedade contra todas as formas imagináveis de terrorismo. Se perderem essa luta, nossa civilização corre o risco de sofrer ferimentos irreparáveis."

Esse desabafo de Gilles Lapouge, quase sem esperança, é compreensível em vista da situação caótica provocada pelo terrorismo no mundo. A solução, contudo, não está nas mãos dos homens. Nenhuma autoridade constituída tem o poder de eliminar essa doença do século XX, pois ela faz parte do processo de fermentação e depuração por que atravessa a humanidade. Como produto das trevas, o terrorismo só pode atingir as próprias trevas. Essas, porém, não poderão subsistir ao Juízo Final, apenas continuarão agindo ainda durante certo tempo, até se destruírem mutuamente de forma total. Mas, nessa ação de auto-aniquilamento, as trevas se comportam na verdade como instrumentos da Luz. Elas são obrigadas a servir a Luz durante o Juízo Final, ao terem de colaborar de forma ativa, compulsoriamente, para a limpeza na Criação.

 

Conseqüência

Como isso tudo poderá afetar o Brasil?

A economia deverá sofrer se a recessão mundial se agravar. Além disso, o preço do petróleo subiu e pode subir mais. Isso encarece os combustíveis e pode encarecer toda a cadeia produtiva no Brasil, pois os combustíveis estão na composição de praticamente todos os preços (quando não é usado na produção, é necessário ao transporte).
O tamanho do estrago ainda não está muito claro, mas os economistas não têm dúvidas. Os ataques terroristas aos EUA já levam algumas das mais importantes instituições internacionais a rever suas projeções para o desempenho da economia mundial.

A destruição das torres do World Trade Center e o ataque ao Pentágono mudaram, por exemplo, o humor de Ignazio Visco, economista-chefe da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

 

Como fica a economia mundial?

A OCDE é uma espécie de clube dos países ricos. Hoje, a organização projeta crescimento da economia americana de 1,5% em 2001 e de 3,0% em 2002. Para a economia mundial, a previsão é de crescimento de 1,7% em 2001.

Essa conta vai mudar. A OCDE já ia levar em consideração os dados mais recentes – e  desanimadores – da economia americana. Agora, a situação ficou pior.

"Ainda é difícil ter uma avaliação precisa do efeito dos ataques sobre a economia americana e mundial, mas é certo que vai afetar o crescimento", disse à Folha Ignazio Visco.

Os ataques terão vários efeitos sobre a economia. Num primeiro momento, devem cair os negócios com turismo, viagens aéreas e o desempenho dos bancos que tinham escritórios no World Trade Center.

Esse efeito seria rápido, mas limitado. A maior preocupação de Visco é com a alta do preço do petróleo que poderia trazer inflação e inibir o crescimento dos países, e com a queda na confiança dos consumidores.

"O aumento do consumo era uma peça chave para a recuperação da economia americana esse ano. Com os ataques terroristas, as pessoas e as empresas ficam mais inseguras. Por isso, a recuperação americana deverá demorar mais tempo", disse o economista.

Steven Dunaway, economista do FMI responsável pelo acompanhamento dos Estados Unidos no FMI (Fundo Monetário Internacional), também acha que os ataques terroristas podem adiar a recuperação americana.

"A confiança dos consumidores e dos empresários deve cair. Temos um grande risco que o número de demissões aumente e afete a recuperação da economia", disse Dunaway.

Para Dunaway, a economia americana está num momento delicado de recuperação. Os efeitos dos ataques sobre as viagens aéreas e o turismo podem afetar a confiança em toda a economia.

O FMI projetava, no início do ano, a recuperação americana para o segundo semestre de 2001. Mas alterou suas projeções recentemente para uma recuperação a partir do último trimestre. Agora, acompanha os efeitos do ato terrorista para checar a necessidade de nova revisão.

O sentimento de que os atos terroristas podem adiar a recuperação da economia americana é compartilhado por economistas da iniciativa privada, como Ulrich Schroder, economista-chefe do Deutsche Bank, em Frankfurt.

"Temos uma sombra sobre a confiança do consumidor americano, que deixa o cenário mais pessimista para todo o mundo", disse Schroder.

O Deutsche Bank previa crescimento de 1,9% para a economia mundial e 1,4% para os países industrializados em 2001. "Esse número deve cair", disse Schroder.

O maior impacto, porém, deverá ocorrer no próximo ano. O Deutsche projetava crescimento mundial de 2,7% em 2002, mas também deve reduzir a previsão para 2,0% ou 2,25%.

Os investimentos em países como o Brasil podem ser afetados porque os investidores terão maior aversão ao risco. Essa tendência pode ser compensada pela queda de juros pelos países ricos.

 

Solução

O que impediria de haver uma Terceira Guerra Mundial?

A hipótese de uma guerra mundial tal como foram as duas anteriores é muito improvável, pois ninguém apóia o terrorismo, ou seja, não se formam blocos que se opõem. No entanto, alguns analistas afirmam que a Terceira Guerra Mundial já começou e que é um outro tipo de guerra, uma época (prolongada) de conflitos isolados e sem nexo aparente entre si.

Como Combater o terrorismo Internacional?

Essa é uma pergunta dificil de responder, avaliando que o terrorismo vem basicamente de fanáticos religiosos, portanto não podemos ter controle sobre as pessoas impossibilitando assim um combate eficaz, mas podemos investir na conscientização do mundo para este assunto tendo então um método de prevenção ao terrorismo.

Conclusão

Podemos observar que o terrorismo é o que uma doença social percorre a Terra, contaminando as nações com a pestilência da morte. O terror colhe sua safra sinistra em todas as partes do planeta.

Entre os horrores de um final de século apocalíptico, que incluem a corrupção moral generalizada e a indiferença diante da pobreza absoluta, surge da sombra o terrorismo para mostrar ao mundo o lado mais cruel do homem.

O terrorismo é uma conseqüência criada pelo próprio homem com sua ignorância.

 

 

Bibliografia de pesquisa.

 

Terror nos EUA

Http://www.geocities.com/terrornoseua

Terrorismo

Http://www.msantunes.com.br/juizo/terrorismo

Terrorismo do século XX

Http://www.terror.hpg.com.br

Ultimo Segundo

Http://www.ultimosegundo.com.br

Portal uol

http;//www.uol.com.br

Revista Istoé

Jonal Correio Popular 13/09/2001

Folha de São Paulo 15/09/2001

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